sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Minha indignação

Hoje no G1 tem uma matéria sobre os efeitos colaterais da lei antifumo. Então questiono: o que exatamente é 

considerado um “efeito colateral”.

Vou explanar um pouco o assunto...

Denomina-se efeito colateral, como um efeito adverso ao considerado como principal por um fármaco (consideremos fármaco, a sanção da lei antifumo – lei de nº 36, ano: 2008 do Vereador Arselino Tatto (PT) -Clique Aqui para ver o projeto de lei)

Certamente esta lei não foi feita com intuito de prejudicar qualquer cidadão. Tem como objetivo preservar a saúde de milhares de pessoas que não consomem, por vontade própria, qualquer tipo de produto fumígero e que têm pleno direito de gozar de momentos de lazer, sem distinção de local.

Conclusão: o objetivo da lei está sendo realizado! Pessoas não-fumantes não são mais “obrigadas”, de forma passiva, a fumar!

O G1 mencionou como efeitos colaterais, a sujeira que tem ficado em calçadas e ruas, e o barulho que incomoda os moradores ao redor de bares.




Diante desses fatos, me pergunto, e acho que pessoas com o mínimo bom senso, principalmente cívico, e inteligência ao se questionar, chegarão à mesma questão e conclusão: a quem podemos atribuir à responsabilidade de encontrarmos ruas, calçadas, lo

cais públicos em geral em condições semelhantes ou piores às exibidas nas imagens acima?

À lei que tenta preservar a saúde de uma população, inclusive dos próprios fumantes, ou às pessoas não civilizadas, sem o mínimo de consciência ambiental e de higiene, que utilizam vias públicas como lixo e cinzeiro quando a solução pode estar logo ao lado (vide imagem abaixo) e que não se importam com a própria saúde, quanto mais com a saúde e bem-estar alheio...?

Acho que cabe alguma reflexão sobre este assunto, principalmente aos que criticam a lei.

Muito me indigna uma veículo de notícias do porte do G1, que inclusive são formadores de opinião, não analisar a repercussão de determinados assuntos e principalmente a mensagem que transmitem a seu público, dando a idéia de que errônea é a lei.

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